Olá, este texto é um comentário editorial do André Fogaça, que escreve alguns dos textos para vocês e que grava os vídeos dos reviews e comparativos. Enfim, a ideia aqui é expressar um sentimento que aconteceu após o iOS 7 e que vem dominando a cabeça de um usuário de iPhone desde 2010, quando a empresa lançou o iPhone 4aqui no Brasil. Bem, eu estou pensando em voltar novamente para o Android, mas a Samsung está longe de ser uma empresa que aparece na lista dos dispositivos em destaque e eu vou explicar o motivo.
Voltando ao Android e quase certo disso
A Apple inovou bastante o iPhone quando lançou....o iPhone em 2007. Tudo ficou parado até 2010, quando o iPhone 4 apareceu e melhorou a péssima câmera dos modelos anteriores e tirou o plástico. Ficou lindo e me fez trocar um Nexus One pelo gadget da empresa. Feliz usuário, quase três anos depois eu troquei por um iPhone 5, pulando o 4S que não servia de nada para um grande investimento em smartphone novo, mesmo que a compra tenha rolado em Londres, para fugir do altíssimo custo do aparelho no Brasil - eu paguei R$ 1.4 mil no aparelho que aqui custava R$ 1 mil mais caro aqui, além de curtir a capital britânica depois da cobertura da MWC deste ano.
O iOS 7 chegou e pouco mudou, indo para um lado ainda mais negativo que deixou tudo com cores berrantes e com animações lentas. O iOS não muda desde 2007 e isso está me motivando a mudar novamente para o Android, que não é o mesmo desde o 2.2 que utilizei no meu falecido Nexus One - que também comprei fora do país, já que ele nunca foi lançado por aqui e o preço do mercado paralelo era alto demais.
Como recebemos uma série de aparelhos para testes, principalmente no mundo Android, acabei olhando um a um atentamente. De verdade. A Samsung chamou minha atenção por conta do hardware, que é de peso e promete muita coisa. Já peguei todos os Galaxy S da vida e o primeiro Galaxy Note, já que a empresa nunca nos enviou o Galaxy Note 2 para testes. O problema é que ao notar atentamente os pontos negativos, a maior fabricante de celulares do mundo ficou fora dos meus planos por problemas crônicos no TouchWiz, penca de recursos que apenas gastarão mais bateria e também na baixa qualidade do material externo.
Ter o TouchWiz seria a mesma coisa que comprar um novo iPhone. Ele é o mesmo sistema desde que a Samsung resolveu mudar a cara do seu Android, não muda e passa a impressão que estamos olhando para um Android 2.3 e não para um 4.2 ou superior. Além do mais, o super hardware de respeito que tem é consumido pela interface pesada. Há tantos recursos, tantas ferramentas que servem apenas para apelo publicitário e mostrar para os amigos, que o desempenho fica igual ao de um dual-core mais simples como o Moto X. Não, não estou exagerando. É verdade.
Além disso, metade da memória de um Galaxy S4 é perdida por conta de recursos que utilizarei pela metade! Não, não quero comprar um Galaxy S4 de 16 GB e receber apenas 8 GB de espaço disponível para aplicativos e para os jogos que consomem cada vez mais espaço. Por fim, o plástico dos Galaxy é tão, tão barato e não passa firmeza que outros plásticos passam - estou falando apenas de Androids, nada de iPhone 5C e muito menos no ótimo policarbonato que a Nokia colocou nos Lumias. Até a LG, conterrânea da Samsung, trabalha com plásticos mais resistentes e até com vidro bacana, como é o caso do Optimus G, o primeiro.
Outro ponto que estou levando em consideração é a atualização do Android. Não há o que negar, a Apple manda bem nisso. Sai um iOS novo e toda a base de usuários já pode baixar, desde que esteja com o aparelho compatível. Não há demora por parte do fabricante e nem por parte da operadora, sai tudo no mesmo dia e para todo mundo - é só baixar. Isso não acontece no Android fora do mundo Nexus. Nem sempre o update nem é tão necessário, mas ficar para trás dá uma sensação de dinheiro que não foi bem investido - que no Brasil é dinheiro o suficiente para comprar um notebook que não é tão simples assim.
Então, pensando neste ponto, fico dividido entre um Moto X e a linha Nexus. Nexus pela qualidade do aparelho, leveza do sistema operacional, mas com pé atrás pela falta de memória de um cartão microSD. Ele faz falta, principalmente para ouvir músicas e assistir vídeos no aparelho. A Sony tem um apela bacana para um custo não tão premium, hardware bacana, interface leve e um ponto incrível, que é sobreviver ao mergulho acidental de um gadget. Isso faz toda diferença! A LG tem aparelhos bons, mas a interface me parece infantil, nada como o Google criou - mas, mesmo assim, ela é bem superior ao TouchWiz da Samsung.
Enfim, a ideia é publicar as escolhas que for tomando ao longo do tempo e pedir ajuda de vocês. Só tenho algo em mente: a Samsung está fora de cogitação, por ser tão cara quanto a Apple, contar com mil recursos que mais consomem bateria e desempenho, entregando poucas facilidades e, principalmente, pelo material externo. É ok ter plástico, mas não tão simples por um aparelho tão caro.
de Tudocelular.com Redação
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