Os funcionários do Banco da Amazônia se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária, em Palmas, Araguaína e Gurupi na noite desta segunda-feira (14) e decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado. No total, 75% dos bancários recusaram a proposta de reajuste salarial de 8% apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Segundo o presidente do sindicato da categoria no Tocantins, Crispim Batista Filho, estes funcionários permancerão paralisados até que recebam uma proposta justa e coerente com a realidade vivida por eles.
Os funcionários dos outros bancos retornaram ao trabalho nesta segunda-feira (14). A decisão foi tomada durante assembleia realizada na última sexta-feira (11), quando 69,4% dos servidores optaram pelo fim da greve.Os bancários do Tocantins reivindicavam um aumento salarial de 11,9% que, segundo o sindicato, corresponde a 6,9% de inflação acumulada, mais 5% de produtividade. Eles também cobravam salário refeição, cesta alimentação, 13º salário refeição e 13ª cesta alimentação de R$ 680 cada.
De acordo com o presidente do Sintec, Crispim Batista Filho, as metas cobradas pelos bancos são abusivas e os trabalhadores sofrem de assédio moral, o que precisa ser acompanhado com mais rigor pelas empresas e que é outra reivindicação dos bancários. "Nós pedimos para que os bancos reduzam um pouco as metas cobradas porque os funcionários fazem de tudo, até mesmo horas extras, e muitas vezes não conseguem atingir essas metas."
Negociação
A proposta da Fenaban, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), são 8% de reajuste (1,82% de aumento real); 8,5% (2,29%) de reajuste para o piso da categoria, e compensação pelos dias parados pela greve de até uma hora por dia (entre segunda e sexta-feira) até o dia 15 de dezembro.
A proposta da Fenaban, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), são 8% de reajuste (1,82% de aumento real); 8,5% (2,29%) de reajuste para o piso da categoria, e compensação pelos dias parados pela greve de até uma hora por dia (entre segunda e sexta-feira) até o dia 15 de dezembro.
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