segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Hands-on: NVIDIA Shield, o console portátil com Android.

Por alguns momentos, poucos minutos, pudemos brincar com um NVIDIA Shield na tarde do último domingo. Este gadget é um console portátil que quer brigar com o Nintendo 3DS/2DS e o PS Vita/PSP. Diferente de seus concorrentes, este aparelho conta com o sistema operacional móvel Android e traz um controle físico que lembra o Xbox 360.
NVIDIA Shield
NVIDIA Shield
A NVIDIA criou o Shield não com o mercado de consoles portáteis em mente, mas como uma quase que central de mídia que pode estar na palma das mãos. Ele não roda apenas jogos criados para o console, mas todos os do Android e até alguns de computador - desde que estejam com uma placa GTX da NVIDIA instalada e funcionando no PC. Sim, com ele é possível jogar tanto games de Android nativamente, como títulos pesados como um Dead Space 3.
O Corpo
O Shield é um console com cara de controle físico de video game e que tem uma tela de cinco polegadas e resolução de 720p, que pode ser fechada como o DS fez e como o 3DS faz. Ele é todo de plástico, mas de uma qualidade bacana e que não passa uma sensação de aparelho que vai quebar ou soltar alguma parte.
NVIDIA Shield
NVIDIA Shield
A parte traseira entrega uma porta HDMI, uma microUSB, slot para cartão microSD de até 64 GB e uma entrada para fone de ouvido que pode ter um microfone integrado. Tudo isso junto de uma saída de ar para poder resfriar o aparelho - sim, ele esquenta bastante. O conjunto é pesado, o que complica na hora de usar enquanto está deitado na cama. E, por fim, ele é grande. Maior que um DS/3DS.
NVIDIA Shield
NVIDIA Shield
Junto do controle, com oito botões, dois direcionais analógicos e um digital, há os botões tradicionais do Android - voltar e menu - junto de um que abre uma interface própria da NVIDIA, que é diferente do Android quase que puro que está por aqui. Há também dois alto falantes, bem altos por sinal.
Jogando com ele
Sinceramente, o Tegra 4 é um monstro. Pode parecer fraco quando comparado ao Snapdragon 800 e seus 2.3 GHz em quatro núcleos, mas ele é um monstro de verdade. São quatro núcleos rodando a 1.9 GHz e 2 GB de memória RAM, com uma GPU criada pela própria empresa, com o nome da série de placas de vídeo GeForce. Ela é incrível.
Pude rodar games pesados sem qualquer travamento, mesmo com outros dez jogos pesados em background. Todos pausados e rodando, de verdade. Todos os jogos testados aceitaram os controles sem qualquer configuração chata no começo, há até alguns que já são criados com otimização para tudo do gadget. Existe uma real otimização, como texturas mais bem feitas e outros detalhes que não aparecem em tablets ou smartphones sem processador Tegra.
O que mais ele faz?
Bem, você tem um Android nas mãos que não faz ligação. Imagine que qualquer coisa que você pode fazer com um smartphone ou tablet, é possível aqui. Desde enviar imagens (sem foto, pois ele não tem câmera) para o Instagram, enviar mensagens pelo chat do Facebook ou até assistir filmes do Netflix. Qualquer app roda e funciona aqui. É um Android e a versão escolhida, a 4.1.2, é tão limpa quanto um Nexus.
O que gostamos
Controle físico, isso faz falta em qualquer jogo. Também dá para jogar com a tela de toque, mas é melhor com os controles. O áudio é de boa qualidade, a posição dos comandos é bacana e o processador e GPU são monstruosos. Ele roda qualquer jogo moderno, mesmo com uns 10 abertos em background. Existem milhares de jogos logo de cara, isso nenhum PSP/PS Vita ou 3DS/2DS consegue ter.
O que não gostamos
Ele é pesado e a bateria dura no máximo cinco horas seguidas. Ainda não há games hardcore como um God of War da vida. Ele não tem nenhuma previsão de chegar no Brasil.


de Tudocelular.com Redação

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